Quando eu imaginava que tipo de mãe eu seria se eu tivesse um filho, uma coisa que me preocupava era a dúvida se eu teria a capacidade de amar sem medida, de me doar ao ponto de renunciar coisas muito importantes pra mim, amar sem esperar algo em troca, sem ser pro meu filho um “amor exigente”.
Eu me olhava e me via em minha relação com meus pais: confrontando, seguindo caminhos diferentes e muitas vezes opostos aos deles, abrindo mão de férias em família para ficar com amigos, preferindo morar longe, a morar perto. Eu pensava: “É isso que vai acontecer comigo? Eu vou dar conta disso?”
Precisei mergulhar fundo nesse meu medo para conseguir abraçar a ideia da maternidade. Aceitar que um filho não vem ao mundo para suprir nossas expectativas e necessidades de amor, companhia, realização ou reconhecimento.
É fundamental criarmos filhos livres!
Quando me liberto desse pensamento, posso libertar meu filho para seguir sua própria vida e construir sua história. Hoje eu entendo. E com mais consciência vou me preparando para esses momentos, que já acontecem desde que meu filho nasceu.
E mesmo enxergando o que eu precisava enxergar, e tendo essa consciência desse meu papel, eu ainda sinto medo. Medo de exigir, de cobrar, de sofrer. E tudo bem! Eu acolho meu medo! E sigo meu processo de construção materna. O meu medo não pode ser mais forte que meu desejo de criar um filho para a vida!
Você já sentiu esse medo alguma vez? Esse medo de não conseguir suportar os nãos, a ausência, a falta de consideração? Já pensou sobre isso?
Se sim, saiba que não está sozinha!!
Em parceria com a psicóloga Carolina Dantas, preparamos uma semana especial para ajudar você a criar estratégias que fortaleçam a conexão entre você e seu filho.
Será uma semana de muito aprendizado e ao final teremos um encontro ao vivo onde a psicóloga Carolina Dantas irá apresentar estratégias simples mas que fazem toda a diferença dentro de casa!