O fato de regular as emoções é aprendido, sobretudo, na infância e na adolescência. Até que essas etapas sejam passadas, a área pré-frontal do cérebro, um dos principais intervenientes nessa regulação emocional, não termina de se desenvolver.
Até que as crianças desenvolvam totalmente seus cérebros e aprendam a controlar a raiva, os pais têm um papel de apoio externo para essas emoções. Ou seja, as figuras principais das crianças funcionam como uma referência de controle da raiva que, por enquanto, elas não conseguem sustentar.
Aqui, explicaremos algumas dicas para agir quando você se perguntar “o que posso fazer quando meu filho fica com raiva?”
– Seja seu próprio espelho: As crianças são um reflexo das suas principais figuras de apego, para o bem e para o mal. Portanto, a maneira como você lida com a frustração ou a raiva influenciará diretamente como a criança o fará. Se, quando a criança ficar com raiva, você reagir elevando a voz, a criança provavelmente vai moldar seus comportamentos de maneira semelhante. Se você quiser usar esse princípio a seu favor, verbalize em voz alta como você gerencia essas emoções na frente da criança.
– Suas razões têm peso: Muitas vezes reagimos com raiva quando a criança dá um chilique por algo como precisar parar de brincar ou não poder continuar assistindo seu programa favorito. Não somos capazes de entender por que ela fica assim com algo tão trivial. Nesse sentido, é importante se conectar com aquela criança que você foi um dia: com certeza, aos quatro ou cinco anos de idade, isso também teria sido relevante para você. Tente pensar como uma criança; você pode se colocar no lugar dela, mas a criança não pode fazer o contrário.
Veja mais conteúdos como este no curso Voa, meu amor! Como colocar limites sem cortar as asas.
We Tree – Escola de mães